Loja de aplicativos da TIM

A TIM Brasil e a Qualcomm se uniram no lançamento de uma loja de aplicativos. A “TIM App Store” foi construída sobre a solução Plaza Retail da fabricante de chips. Segundo as companhias, trata-se da primeira ferramenta desse tipo a ser lançada por uma operadora de telecom e estará disponível no primeiro trimestre de 2010.
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Pelo acordo, a Qualcomm, além de fornecer a plataforma, administrará a loja em um movimento que se assemelha ao de terceirização. “Não entendemos que seja core de uma operadora desenvolver esses produtos dentro de casa”, comenta Rogerio Takayanagi, diretor de marketing da TIM. O executivo menciona que os usuários brasileiros, mesmo os que têm smartphones, ainda não possuem uma cultura intensa de utilização de aplicativos. A intenção é que o movimento impulsione esse comportamento. Espera-se que a loja ajude, ainda, a estimular tráfego de dados.

“Nosso desafio não mais ter penetração de linhas, mas de serviços”, avalia o diretor, para reforçar: “Quando os usuários começarem a usar dados, a operadora gera valor”. A partir do movimento, a TIM entra na briga de um mercado de fornecedores com Apple, por exemplo.

Propondo padrões abertos, a ideia é aproximar-se do ecossistema de desenvolvedores. Os detalhes de repasse e pagamentos por download para os que criam e submetem sistemas na ferramenta não foram revelados.

As companhias não amarraram um contrato de exclusividade. Na visão de Takayanagi, quando mais se cria a cultura do aplicativo, melhor para toda a indústria.

O diretor aproveitou a deixa para citar o pioneirismo da empresa onde atua ao trazer o Android ao Brasil há algumas semanas. “Quanto mais operadores entrarem, mais criará a cultura. A internet no brasil tem que ser móvel, não fixa”, comenta.

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